top of page

/VÍDEOS

ENTREVISTA COM MC ZEN

IMG_8825_edited.jpg

Confira a entrevista no link: https://www.youtube.com/watch?v=LBGla5y-m1o&t=2s

 

Gabriela Arruda: Como foi a escolha do seu nome?

MC Zen: Eu já dançava break e já tinha esse nome que nem eu sei explicar como aconteceu, só apareceu mesmo.

​

GA: A quanto tempo acontece a Batalha no Museu?

MC: Desde abril de 2012, tendo todos os domingos, sem nenhuma folga.

 

GA: Quantas pessoas aparecem aqui no evento?

MC: Depende, tem períodos e períodos. Tem vezes que dá 200 pessoas, 300, tem vez que dá 20, varia bastante. Já teve evento que deu 2.000 pessoas, varia muito.

​

GA: Na sua opinião, qual a importância de um evento como esse para a sociedade?

MC: A ocupação da rua de uma forma boa, cultura na rua é boa de qualquer maneira, seja no rap, no break, basquete, qualquer coisa.

​

GA: Você acha que as batalhas de rap precisam ter mais visibilidade?

MC: Visibilidade eu acho que já tem bastante, eu acho que precisa ser mais entendido o que é uma batalha e mais respeitada. Visibilidade a gente tem bastante agora.

​

GA: Qual foi sua batalha mais marcante?

MC: Não tem como, eu batalho faz muito tempo, teve muita batalha importante, mas nenhuma mais marcante. O mais marcante é continuar esse tempo todo, de 2011 pra cá, poder conhecer o país fazendo isso é muito bom. 

ENTREVISTA COM MC FUGAZZI

IMG_8910.JPG

Confira a entrevista no link: https://www.youtube.com/watch?v=Z8EKsX7ExFo&t=2s

 

Luisa Barmell: De onde vem o seu nome de MC?

MC Fugazzi: É um bagulho meio difícil, tá ligado? Porque eu sou bastante agressiva e Fugazzi combina muito comigo, quando eu comecei a rimar, eu não tinha vulgo*, eu rimava com meu próprio nome e um brother meu falou “vei, você parece muito com Fugazzi” aí eu “Fugazzi?” e ele disse “é uma banda de rock, tá ligado? muito, muito, muito agressiva mesmo, tá ligado?” aí eu fui ouvir primeiro a banda e acabei acatando e hoje não dá pra tocar de vulgo senão ninguém me conhece mais.

​

LB: Como a batalha de rap entrou na sua vida?

MC: A batalha de rap entrou na minha vida, assim, eu sempre fiz parte do movimento do hip hop desde pequena, dancei e fiz várias outras coisas em prol da cultura e a batalha de rap veio para mim como um momento de salvação, tá ligado? Como uma igreja aparece para uma pessoa necessitada. Então, a partir do momento que eu vi uma batalha de rima, eu quis fazer aquilo e muita gente falou “você não vai conseguir fazer isso”, mas como eu sou daquele típico brasileiro que fala “ah, se você falou que eu não consigo eu vou esfregar na sua cara que eu consigo” e entrei na batalha de rima.

​

LB: Faz quanto tempo que você participa?

MC: Eu participo da batalha de rima tem 3 anos cravados.

​

LB: Como é ser uma mulher nesse cenário do hip hop?

MC: Mano, é difícil, não vou pra mentir pra ninguém não falando que é fácil, tá ligado? Porque, primeiro você entra e os cara vão querer montar em cima de você pelo fato de você ser mina e os cara acha que você não tem argumento ou inteligência suficiente para bater de frente com eles quando eles falam algum tipo de assunto. Eu entrei na batalha de rima sendo um pouco diminuída, mas conforme o tempo foi passando eu fui conquistando meu espaço, porque eu vi que eu não precisava me oprimir por causa da batalha de rima ser um espaço muito mais para homens do que para mulheres. E eu percebi que tinham poucas mulheres ali porque elas se sentiam incomodadas pelo que acontecia e eu realmente passei por cima dessa barreira e não quis me incomodar com o que estava acontecendo, eu só quis fazer diferente para que todas as minas conseguissem seu espaço dentro do rap.

​

LB: Você tem uma batalha mais marcante?

MC: Rapaz, se eu for parar para contar, não dá pra falar só uma, tá ligado? Tipo, toda batalha para mim é marcante, é um aprendizado, é uma nova visão de vida, porque às vezes você tá ali fazendo o freestyle de improviso e você fala uma coisa que a plateia não precisa ouvir, mas você precisa ouvir aquilo naquele momento, então, você acaba aprendendo consigo mesmo, além de estar aprendendo com os outros. Eu não tenho uma batalha mais marcante, mas eu tenho várias batalhas que eu levo comigo que foram de bastante aprendizado.

​

LB: Qual dica você dá para alguém que está começando nessa vida de MC?

MC: Mete a cara! Você vai levar tapa, isso é fato, mano! Mas a gente não consegue nada da vida sem precisar apanhar um pouquinho, tá ligado? A gente cai, mas a gente vai levantar uma hora. Se a gente levanta, a gente teve que cair um momento, então, mete a cara, mano! Não desista, seja você e foda-se o sistema.

* Vulgo: nome de MC, nome artístico.

ENTREVISTA COM MC ALKAIDA

STE_1070_edited.jpg

Confira a entrevista no link: https://www.youtube.com/watch?v=9tawOljqVI4

 

Gabriela Arruda: Como foi a escolha do seu nome?

MC Alkaida: Meu nome não fui eu que escolhi, foi um colega meu, nós estávamos participando de um grupo entre jovens, em uma peça de teatro que tinha na escola, aí era para concorrer junto com o grupo G7, G7 é um grupo que se apresentava aqui em Brasília, aí durante essa peça, eu acabei improvisando e como estava em alta a fase do Osama Bin Laden, todo esse confronto que tava acontecendo, quando estava improvisando, eu falei sobre bomba e acabou pegando e ficou Alkaida e ninguém mais parou de falar.

​

GA: Como a batalha entrou na sua vida?

MC: Então, eu conheci as batalhas em 2013, foi durante essa peça que eu conheci o Singelo, ele era Mc, acabou me apresentando as batalhas, era amigo do Zen e o Zen colocou um vídeo no Facebook, aí eu pensei “uai, mano, eu sei rimar também!” e o Zen disse “então cola no Museu todo domingo” e eu comecei a colar e de lá pra cá eu nunca parei. 

​

GA: Quanto tempo faz que você participa?

MC: Agora vai fazer 6 anos de batalha.

​

GA: Todo domingo você vem aqui?

MC: Todo domingo! Teve uma época que eu dei uma pausa, por causa dos estudos, da faculdade, o curso que eu fazia de mecânico de avião, mas agora eu voltei a colar todo o domingo.

​

GA: Você acha que o estado precisa apoiar mais o evento?

MC: Creio que sim, porque a cultura, querendo ou não, faz o nome da cidade, o nome do estado também, e o estado apoiando a cultura, acho que ele consegue ir mais longe ainda e influenciar mais pessoas.

​

GA: Qual dica você dá para quem tá começando a vida de MC?

MC: Para quem tá começando, é não desfocar dos estudos, porque, querendo ou não você tem que ter outra alternativa, não adianta focar só no sonho, porque se você não gerar renda para manter seu sonho, tu não vai conseguir gerar ele. Então, a dica é essa, tem muita influência, referências, ler é bom também e seja você! Porque, querendo ou não, se você não tiver identidade tu não consegue chegar lá.

ENTREVISTA COM MC BUG

IMG_8844_edited.jpg

Confira a entrevista no link: https://www.youtube.com/watch?v=YBCoFI0pP_U

 

Gabriela Arruda: Como foi a escolha do seu nome?

MC Bug: A escolha do meu nome foi totalmente aleatória, eu só assisti um filme de terror, mas é basicamente minha personalidade, entendeu? Eu me identifiquei muito com o personagem, ele tinha, basicamente, sete personalidades diferentes e eu meio que tenho sete personalidades diferentes a cada dia, é o meu jeito de ser, só isso, simples.

​

GA: Como a batalha entrou na sua vida?

MC: Poxa, o freestyle tá na minha vida desde quando eu era molequinho mesmo, desde quando eu comecei a ir para a escola e já fazia rima, zuando todo mundo, porque eu sempre fui assim e a influência dos meus amigos também, todo mundo viu a batalha junto e acabou que eu migrei para isso e foi uma coisa que eu amei desde início.

​

GA: Faz quanto tempo que você participa?

MC: Vai fazer 4 anos esse ano. Quatro anos de freestyle, comecei na Batalha do Relógio e na Sequela também, mas a Sequela hoje em dia não existe mais.

​

GA: Você tem uma batalha mais marcante?

MC: Eita ferro, véi! Acho que teve duas batalhas. No estadual, semana passada e a primeira vez que eu consegui ganhar a Batalha do Relógio, acho que foram as Batalhas que mais significaram pra mim. 

​

GA: Você acha que as batalhas precisam ter mais visibilidade?

MC: Eu acho que a visibilidade é um questionamento muito interessante, porque, vem mais do esforço dos mc’s, então, às vezes, se os mc’s não se esforçam, não se tem o quesito de views. Mas o DF, ele está sendo valorizado de novo, exatamente por causa da nova geração e eu acho que isso é o mais importante.

​

GA: Que dica você dá para quem está iniciando no mundo das batalhas?

MC: Não parar. Não parar de jeito nenhum. As vezes é muito desanimador, você colar em uma batalha e achar que não perdeu e às vezes perder, mas o quesito principal é não perder o foco, ser humilde em todo lugar que você for.

ENTREVISTA COM ALINE MC

STE_1177_edited_edited.jpg

Confira a entrevista no link: https://www.youtube.com/watch?v=iqXsOeURn7g

 

Luisa Barmell: Como o hip hop entrou na sua vida?

MC Aline: Então, eu já tinha uma galerinha minha que participava da Batalha de Planaltina, porque eu sou residente de lá, quer dizer, eu era, na verdade, agora eu tô morando em São Paulo. Conheci por meio de um amigo meu que fazia freestyle e ele me falou mais um pouco sobre isso e um dia eu resolvi colar na minha cidade, só para batalhar, de zoeira mesmo, isso foi em 2016, comecei e estou aqui até hoje. A galera que eu conheço hoje é toda do rap, é tanto que hoje em dia eu estou morando em São Paulo para fazer isso, deixei tudo aqui para ir pra lá.

 

LB: Você tem uma batalha mais marcante?

MC: Cara, tem várias. Eu não sei a mais marcante, mas as batalhas entre mina sempre são as mais marcantes.

​

LB: Como é ser uma mulher nas batalhas de rap?

MC: Mano, hoje em dia, pra mim é já é mais suave. Eu já me sinto bem, já me sinto confortável rimando nas batalhas de rima, me sinto até mais confortável rimando com os manos, tá ligado? Então, pra mim já é mais tranquilo. O bagulho mesmo é a falta de mina, como a gente pode ver aqui, era uma batalha para fechar com 8 meninas e não vieram as oito. Mas é uma parada que aos poucos a gente tá conquistando, já teve menos que isso tá ligado? Já teve um tempo que não tinha nenhuma menina para batalhar, hoje, se a gente em quatro ou cinco já é uma conquista, tá ligado?

​

LB: Você acha que o estado poderia fazer com que esse evento fosse mais visível?

MC: Cara, eu acho difícil o estado patrocinar o nosso evento, porque eles só fazem isso quando tem interesse. O nosso movimento está aí para mostrar o que tá errado. O estado não vai querer ver o que está errado, se ele quiser patrocinar, sempre vai ter um interesse, não é impossível, mas a gente sabe que o estado sempre vai ter um interesse, uma coisa em cima disso. Então, eu acho difícil esse alinhamento do hip hop com o estado, porque o estado é corrompido e a gente tá lutando contra isso, sacou?

​

LB: E qual dica você dá para um Mc que está começando?

MC: Então, galera, o bagulho é meter as cara mesmo! Tem vergonha mesmo, mas é só começar a batalhar que uma hora passa, uma hora você se sente envergonhada dessa galera, depois, eles viram sua família.

CONFIRA NOSSA NOTA COBERTA

IMG_8908.jpg

Confira a nota coberta no link: https://www.youtube.com/watch?v=hk_SCKJNn44

bottom of page